Vamos à algumas considerações importantes sobre o que se esta chamando aqui Umbanda Cristã, a mim parece que haja muita confusão sobre o que isto representa, do que foi e do que é hoje.
A referência sobre o Congrasso de Umbanda é a Benjamim Figueiredo, médium do Caboclo Mirim, Dirigente máximo da TEM - Tenda Espírita Mirim, que na época do congresso possuia 37 filiais, dezenas de centenas de médiuns e milhares de assistentes assíduos em suas sessões.
Mais do que uma tentativa de embranquecimento da Umbanda ou despótica tentativa de ditar uma Umbanda cristã e distanciada dos fundamentos africanos, como sugerem alguns, o Congresso de Umbanda veio como uma resposta efetiva à tentativa de setores políticos e religiosos de proibir o culto Umbandista, torna-lo definitivamente ilegal desmobilizar suas lideranças e prender seus líderes.
No Rio de Janeiro havia a clara liderança da TEM como luminar umbandista, tendo em seus quadros membros influentes da sociedade e da política da época, gentes da música, das artes e cultura nacional, o Sr. Benjamim tinha clara consciência disto e após muitas vezes em que foi preso por professar seu credo, ele juntamente com outros que se alinhavam aos preceitos e ética da Escola do Caboclo Mirim uniram-se para se fazer sentir e medir por seus detratores o quanto força e influência tinham.
Várias teses e assuntos foram debatidos, entre eles a afirmação de uma identidade ética evidente que tinham entre sí, afinal as casas congressadas ou eram filiais e sede da TEM ou em esmagadora maioria eram casas de antigos seguidores da TEM ou dos grupos vindos da linha de Zélio de Moraes, médium do Caboclo 7 Encruzilhadas. Entre eles havia claras semelhanças de culto e formas rituais, comungavam uma identidade claramente critã, adimitida a supremacia do Cristo como máxima figura à ser reverenciada, e como é mostrado claramente em qq casa filiada à TEM, "O Médium Supremo", modelo e inspiração para todos.
A afirmação dos valores de um espiritualismo cristão foram naturais e naturais também a análize do que se tinha de material editado para estudo sobre o assunto, a bibliografia espírita-kardecista foi naturalmente tomada como ponto de partida para muitos estudos e até hoje são bibliografia obrigatória das casas da Escola do Caboclo Mirim, mas não para o aprendizado de uma douitrina, mas para estudo e reflexão do que seja o fenômeno mediúnico e das mensagens dos espíritos de luz, na época não havia como hoje a possibilidade de gravar em vídeo uma entidade incorporada falar e ensinar aos seus filhos, muito menos a facilidade de divulgação e propagação das palavras de nossos Pretos-Velhos.
Tempos depois isto veio a determinar a criação do Primado de Umbanda, uma iniciativa devários dirigentes entre eles Benjamim Figueiredo.
Mas volto para o que acho ser o cerne das confusões, estes grupos reunidos possuiam uma identidade claramente distinta entre sí mas claramente semelhante eticamente.
Não havia a intenção de segregar outros grupos ditos Umbandistas ou espiritualistas, tratava-se de uma afirmação positiva de identidade, uma comum que era evidente, exageros aconteceram, mas devemos entender isto contextualizado em sua época e circunstância, para eles as outras manifestações do movimento Umbandista eram totalmente diversas e éticamente discutíveis, vemos isto hoje na não aceitação do Culto do Daime como manifestação do movimento umbandista, muito embora em tudo e por tudo se assemelhe a nós.
A necessidade de afirmação desta identidade comum trouxe à estes grupos congressados uma força evidenciada e que ajudou muito na flexibilização da legislação e da compreenção do fenômeno Umbandista como algo verdadeiro e representativo que intimidou as tentativas de marginalização do culto umbandista.
Fica difícil falar de algo que ocorreu a mais de 70 anos segundo a ótica de nossos dias, se vamos falar algo do que é a Umbanda Cristã que se analise o que ela é hoje, de como seus líderes encaram o movimenbto umbandista hoje, fora isto estaremos no mínimo cometendo o mesmo erro que se atribui aos dirigentes do Comgresso e do Primado em seu início.
A referência sobre o Congrasso de Umbanda é a Benjamim Figueiredo, médium do Caboclo Mirim, Dirigente máximo da TEM - Tenda Espírita Mirim, que na época do congresso possuia 37 filiais, dezenas de centenas de médiuns e milhares de assistentes assíduos em suas sessões.
Mais do que uma tentativa de embranquecimento da Umbanda ou despótica tentativa de ditar uma Umbanda cristã e distanciada dos fundamentos africanos, como sugerem alguns, o Congresso de Umbanda veio como uma resposta efetiva à tentativa de setores políticos e religiosos de proibir o culto Umbandista, torna-lo definitivamente ilegal desmobilizar suas lideranças e prender seus líderes.
No Rio de Janeiro havia a clara liderança da TEM como luminar umbandista, tendo em seus quadros membros influentes da sociedade e da política da época, gentes da música, das artes e cultura nacional, o Sr. Benjamim tinha clara consciência disto e após muitas vezes em que foi preso por professar seu credo, ele juntamente com outros que se alinhavam aos preceitos e ética da Escola do Caboclo Mirim uniram-se para se fazer sentir e medir por seus detratores o quanto força e influência tinham.
Várias teses e assuntos foram debatidos, entre eles a afirmação de uma identidade ética evidente que tinham entre sí, afinal as casas congressadas ou eram filiais e sede da TEM ou em esmagadora maioria eram casas de antigos seguidores da TEM ou dos grupos vindos da linha de Zélio de Moraes, médium do Caboclo 7 Encruzilhadas. Entre eles havia claras semelhanças de culto e formas rituais, comungavam uma identidade claramente critã, adimitida a supremacia do Cristo como máxima figura à ser reverenciada, e como é mostrado claramente em qq casa filiada à TEM, "O Médium Supremo", modelo e inspiração para todos.
A afirmação dos valores de um espiritualismo cristão foram naturais e naturais também a análize do que se tinha de material editado para estudo sobre o assunto, a bibliografia espírita-kardecista foi naturalmente tomada como ponto de partida para muitos estudos e até hoje são bibliografia obrigatória das casas da Escola do Caboclo Mirim, mas não para o aprendizado de uma douitrina, mas para estudo e reflexão do que seja o fenômeno mediúnico e das mensagens dos espíritos de luz, na época não havia como hoje a possibilidade de gravar em vídeo uma entidade incorporada falar e ensinar aos seus filhos, muito menos a facilidade de divulgação e propagação das palavras de nossos Pretos-Velhos.
Tempos depois isto veio a determinar a criação do Primado de Umbanda, uma iniciativa devários dirigentes entre eles Benjamim Figueiredo.
Mas volto para o que acho ser o cerne das confusões, estes grupos reunidos possuiam uma identidade claramente distinta entre sí mas claramente semelhante eticamente.
Não havia a intenção de segregar outros grupos ditos Umbandistas ou espiritualistas, tratava-se de uma afirmação positiva de identidade, uma comum que era evidente, exageros aconteceram, mas devemos entender isto contextualizado em sua época e circunstância, para eles as outras manifestações do movimento Umbandista eram totalmente diversas e éticamente discutíveis, vemos isto hoje na não aceitação do Culto do Daime como manifestação do movimento umbandista, muito embora em tudo e por tudo se assemelhe a nós.
A necessidade de afirmação desta identidade comum trouxe à estes grupos congressados uma força evidenciada e que ajudou muito na flexibilização da legislação e da compreenção do fenômeno Umbandista como algo verdadeiro e representativo que intimidou as tentativas de marginalização do culto umbandista.
Fica difícil falar de algo que ocorreu a mais de 70 anos segundo a ótica de nossos dias, se vamos falar algo do que é a Umbanda Cristã que se analise o que ela é hoje, de como seus líderes encaram o movimenbto umbandista hoje, fora isto estaremos no mínimo cometendo o mesmo erro que se atribui aos dirigentes do Comgresso e do Primado em seu início.
Edgar Neto